O quanto cobrar de aluguel é uma das principais dúvidas de quem investe na locação de imóveis. Afinal, muitos aspectos influenciam a valorização de uma casa. Para qualquer investidor, é essencial saber como fazer esse cálculo. Ainda mais em um cenário em que o retorno médio do aluguel obteve resultado superior que a rentabilidade média prevista para outras aplicações financeiras de referência, encerrando janeiro com taxa de 4,69%, de acordo com Índice FipeZap de Locação Residencial.
Com as informações certas, é possível chegar a um preço lucrativo para você e atrativo para os inquilinos. Conhecer a média de aluguel da região e entender outros padrões de cobrança são algumas medidas necessárias. E, aqui, selecionamos as principais dicas para que você saiba o quanto cobrar de aluguel. Confira!
Tanto questões técnicas e objetivas quanto aspectos mais subjetivos agem sobre a precificação. Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que imóveis comerciais e residenciais têm avaliação de preços diferentes – o valor para locação para lojas e escritórios costuma ser mais alto, já que são atividades de retorno financeiro. Abaixo, listamos fatores indispensáveis na hora de definir quanto cobrar de aluguel.
O endereço do imóvel é um fator de peso ao definir quanto cobrar de aluguel. Aspectos como a valorização imobiliária do local, segurança e infraestrutura podem ser decisivos para preços mais altos ou mais baixos. No entanto, pode haver variações de acordo com o município e a preferência dos locatários. A distância do centro é uma dessas variáveis.
Casas mais próximas ao comércio podem ser mais caras por conta da praticidade do dia a dia. Mas, em alguns locais, a região central é mais violenta, o que pode desvalorizar o imóvel. Bairros mais afastados também podem ser a razão de preços mais elevados. Isso por conta da segurança e características residenciais do local. Portanto, é preciso avaliar a localização conforme a realidade da sua cidade.
Ao definir o quanto cobrar de aluguel, é preciso levar em conta a necessidade de reparos e manutenções. Por mais que esses custos fiquem por conta do locador, a tendência é que casas que demandam consertos tenham o aluguel mais barato, pois a falta de estrutura desvaloriza o imóvel, e as reformas demandam tempo e atenção do inquilino.
Por outro lado, um imóvel totalmente em ordem e novo pode ter aluguel mais caro sem assustar por seu preço. Pode, até mesmo, ser o mais vantajoso diante de um apartamento mais barato, mas que apresenta algumas avarias. Por isso, talvez seja mais vantajoso fazer todos os reparos na casa antes de anunciá-la para alugar.
A quantidade de cômodos e a área apartamento também são aspectos importantes para saber quanto cobrar de aluguel. O número de quartos costuma ser a métrica mais usada: um apartamento de três quartos é, na maioria das vezes, mais caro que aqueles com dois quartos, e assim por diante.
No mais, também se deve fazer um balanço em relação ao espaço externo. Um apartamento grande em um edifício simples, por vezes, é mais caro que aquele menor em um condomínio com piscina, área verde e outras opções de lazer. Isso porque, geralmente, o valor do aluguel é composto pela área útil da casa, e os recursos externos ficam a cargo da taxa de condomínio.
Essa pode ser uma excelente vantagem para o proprietário de um apartamento em um condomínio clube, já que os recursos desse tipo de empreendimento são atrativos que conquistam locatários e valorizam o imóvel.
Na hora de fixar o quanto cobrar de aluguel, é preciso analisar a mensalidade do condomínio, já que a alta taxa de um edifício junto de uma locação muito elevada pode afastar os inquilinos. Nessa circunstância, vale apostar em um o preço de aluguel mais atrativo e equilibrado com os outros valores da região para que o imóvel não fique ocioso.
De certa forma, a segurança está inclusa nos fatores acima, mas também pode ser avaliada em particular. Em termos de localização, um bairro seguro, com baixos índices de criminalidade, pode ser uma condição para preços mais altos.
Depois, deve-se pensar nos recursos do edifício. É um prédio com porteiro 24h? Câmeras de segurança? Alarmes e sistema de vigilância? Essas são outras características que valorizam o aluguel, ainda que já estejam contidas no valor do condomínio.
Agora que você já conhece os fatores que influenciam o valor de locação, é hora de saber como unir esses aspectos para definir ao certo o quanto cobrar de aluguel. Aqui, é importante colocar na balança o seu plano de lucro com esse investimento e os interesses dos locatários.
Outros imóveis em locação na redondeza são uma espécie de concorrência, e você deve saber se está competindo em pé de igualdade com eles. Por isso, pesquise o valor de aluguel dos imóveis vizinhos. Você pode fazer isso com as imobiliárias ou até mesmo pela internet. Em cada opção de imóvel, considere todos os fatores citados anteriormente para entender a lógica do valor cobrado.
Há valores de referência que podem ser um norte para o preço de um aluguel. Um deles é o preço de venda do imóvel. Em geral, considera-se a porcentagem de 0,5%. Por exemplo, para um apartamento cujo valor de venda seja R$280.000,00, o aluguel seria de R$1400,00. Mas essa taxa pode variar de acordo com as cidades e o nível de conservação.
Atualmente, muitas pessoas buscam por uma casa já mobiliada por precisarem do imóvel apenas por um período pré-determinado. E, com certeza, essa facilidade deve ser incluída no valor do aluguel.
O acréscimo pela mobília gira em torno de 30% em cima do valor já calculado com base no preço de venda do imóvel. No exemplo acima, a locação de R$1400,00 teria o acréscimo de R$420,00, totalizando R$1820,00.
Com o cálculo certo para saber quanto cobrar de aluguel, é possível fazer excelentes negócios com esse tipo de aplicação. Mas, para isso, também é preciso ter o imóvel ideal para alugar. Na MWN, temos diferentes opções de empreendimentos à venda para o investimento em diversos tipos de locação.
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